quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A LEI DO SILÊNCIO




Desde sempre que em qualquer relação, seja negócios, amizade ou amor, a sinceridade é um critério necessário. Dizer para a melhor amiga que aquele vestidinho rosa nao lhe caiu bem, ao namorado onde vamos e com quem, ou ao cliente que esse nao seria o melhor investimento.

Mas o quanto vale a sinceridade?
Qual é o ponto em que ela deixa de ser virtude para ser um defeito ou simples ingenuidade?

Para o sexólogo italiano Willy Pasini (recomendo para quem quer uma leitura util!) afirma que certas mentiras de omissão são úteis para os casais, e que a noção de culpabilidade é um aexigência judeo-cristã ultrapassada na sociedade atual. E cá entre nós... quem nunca escondeu nada de ninguém???

Penso que o único valor que não deveriamos esquecer e nunca se desfazer é o RESPEITO! Esse critério sim deve ultrapassar fronteiras geográficas, culturais ou religiosas e atravessar séculos para sempre se instaurar no mais profundo de cada ser. O respeito é a unica base para qualquer relação, o resto é simples acessório!

Coisas como intimidade e segredos fazem parte de cada um, e ser sincero é também ter a possibilidade da nao resposta. Chamo auto-sinceridade!
Se você exige sinceridade entao nao esqueça do respeito e nao obrigue a mentira!

E é com essa mesma noçao de respeito que insisto com um lugar meio que comum: "a sua liberdade termina aonde começa a minha".


Imagem: Edvard Munch - O grito